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Palestras públicas 2009

        

 

Realizo palestras públicas gratuitas para a comunidade (Instituições, Grupos de Estudos, Escolas, Espaços Esotéricos e afins).
Palestrante: Walter T.Andrade
Contato para agendamento: e-mail: wt.andrade@yahoo.com.br
As apresentações podem ser realizadas com material convencional (lousa, flip-chart, transparência) ou data-show (a combinar).
Esse trabalho de palestras públicas oferecido à comunidade em geral é atividade voluntária, com finalidade social e educativa.

 

 

                       PALESTRAS PÚBLICAS – 2009

 

          Tema                                                                      Duração    

1.     O humanismo do terceiro milênio                                       1h:30 min  

2.     Didática para o terceiro milênio                                          1h:30 min 

3.     Os caminhos para a Nova Civilização                                 1h:30 min 

4.     Fundamentos da Sincronicidade                                         1h:30 min 

5.     Iniciação: portal de ouro da consciência                              1h:30 min 

6.     A era de Maitreya                                                              1h:30 min 

7.     A cura pelo caráter                                                             4 horas     

8.     Fundamentos da Sinarquia                                                  2 horas     

9.       A filosofia hermética da transmutação mental                        2 horas           

10.   O mistério alquímico das almas gêmeas                                3 horas    

11.   A magia da transformação interna                                        1h:30 min   

12.   Temperamentos e o comportamento humano                        1h:30 min

13.   Iniciação e os enigmas do tempo e do espaço                       4 horas  

14.   Realização do ideal sinárquico pelos caminhos

da democracia participativa                                                    4 horas

15.   Inteligências múltiplas                                                           1h:30 min 

16.   O significado da consciência no processo iniciático               1h:30 min  

17.  O dilema do autoconhecimento                                             1h:30 min 

18.   Brasil: 3000 anos de História                                                2 horas  

19.   Ética e participação social                                                    1h:30 min 

20.   Brasil e a nova civilização                                                     2 horas  

21.   A missão cósmica da Mãe na Terra                                     1:30 min   

22.   O princípio iniciático da confiança                                        1h:30 min 

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Palestras públicas

Realizo palestras públicas gratuitas para a comunidade
 (Instituições, Grupos de Estudos, Escolas, Espaços Esotéricos e afins)
Contato para agendamento
Palestrante: Walter T.Andrade
(atividade voluntária)

Item

Palestra

Duração

Recurso

1

O humanismo do terceiro milênio

1h:30 min

Convencional

2

Didática para o terceiro milênio

1h:30 min

Convencional

3

Os caminhos para a Nova Civilização

1h:30 min

Convencional

4

Fundamentos da Sincronicidade

1h:30 min

Convencional

5

Iniciação: portal de ouro da consciência

1h:30 min

Convencional

6

A era de Maitreya

1h:30 min

Convencional

7

Fundamentos da Sinarquia

2 horas

Datashow

8

A filosofia hermética da transmutação mental

2 horas

Convencional

9

O mistério alquímico das almas gêmeas

3 horas

Datashow

10

A magia da transformação interna

1h:30 min

Convencional

11

Iniciação e os enigmas do tempo e do espaço

4 horas

Convencional

12

Realização do ideal sinárquico pelos caminhos da democracia participativa

4 horas

Convencional

13

Inteligências múltiplas

1h:30 min

Convencional

14

A Iniciação superando os limites da matéria, do tempo e do espaço

1h:30 min

Convencional

15

As linhas do conhecimento

1h:30 min

Convencional

16

O significado da consciência no processo iniciático

1h:30 min

Convencional

17

O dilema do autoconhecimento

1h:30 min

Convencional

18

Brasil: 3000 anos de História

2 horas

Convencional

19

Ética e participação social

1h:30 min

Datashow

20

Nova Didática (Antropogogia, Pedagogia e Andragogia)

2 horas

Convencional

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Pedagogia e Andragogia

Pedagogia

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). O pedagogo era o escravo que conduzia as crianças. Atualmente, denomina-se pedagogo o profissional cuja formação é a Pedagogia, que no Brasil é uma graduação da categoria Licenciatura. Devido à amplitude de sua abrangência, a Pedagogia engloba diversas disciplinas, que podem ser reunidas em três grupos básicos: Disciplinas filosóficas, Disciplinas científicas e Disciplinas técnico-pedagógicas.

Andragogia
É a arte ou ciência de orientar adultos a aprender (definição creditada a Malcolm Knowles, anos 1970). Esse termo nos remete a um conceito de educação voltado para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós = criança). Para educadores como Pierre Fourter (1973), a andragogia é um conceito amplo de educação do ser humano, em qualquer idade.
Andragogia x Pedagogia
Os pressupostos da Pedagogia baseiam-se nos princípios de ensinar e aprender introduzidos no Século VII. Mais tarde a escola secular começou a se organizar dentro do mesmo modelo, dando origem à Escola Pública no Século XIX. Desta forma todo o sistema educacional, incluindo a educação de alto nível, ficou congelada dentro do modelo pedagógico. Segundo a análise de Knowles, o modelo pedagógico preconiza total responsabilidade do professor para as decisões sobre o que será ensinado, como será ensinado e se foi aprendido. É a educação dirigida pelo professor, deixando para o aprendiz apenas o papel de submissão às suas instruções.
Premissas pedagógicas conforme Malcolm Knowles
1) A necessidade de conhecer. Aprendizes necessitam saber somente o que o professor tem a ensinar, se eles querem ser aprovados; eles não precisam saber o como aplicarão o ensinamento em suas vidas. 2) Autoconceito do aprendiz. O conceito do professor sobre o aprendiz é o de uma pessoa dependente, por isto, o autoconceito do aprendiz se torna o de personalidade dependente. 3) O papel da experiência. A experiência do aprendiz tem pouco valor como fonte de aprendizagem; a experiência considerada é a do professor, do livro didático, do escritor e dos recursos audiovisuais. Por isto, técnicas de transmissão, leituras, dever de casa, etc., são a essência da metodologia pedagógica. 4) Prontidão para aprender. Aprendizes estão prontos para aprender o que o professor determina que eles devem aprender, se eles querem passar de ano. 5) Orientação para aprendizagem. Aprendizes têm a orientação de aprendizagem voltada para disciplinas; eles vêem o aprendizado como uma aquisição de conteúdos. Por isto, as experiências de aprendizagem são organizadas de acordo com a lógica de conteúdo programático. 6) Motivação. Aprendizes são motivados a aprenderem através de motivadores externos, tais como notas, aprovação/reprovação, pressões dos pais, etc.
Premissas andragógicas
Considerando, portanto, que o aprendiz adulto interage diferentemente da criança na relação educacional, as premissas pedagógicas mencionadas anteriormente, devem ser substituídas pelas Andragógicas nos seguintes termos: 1) Necessidade de conhecer. Aprendizes adultos sabem, mais do que ninguém, da sua necessidade de conhecimento e para eles o como colocar em prática tal conhecimento no seu dia-a-dia é fator determinante para o seu comprometimento com os eventos educacionais. 2) Autoconceito de aprendiz. O adulto, além de ter consciência de sua necessidade de conhecimento, é capaz de suprir essa carência de forma independente. Ele tem capacidade plena de se autodesenvolver. 3) O papel da experiência. A experiência do aprendiz adulto tem central importância como base de aprendizagem. É a partir dela que ele se dispõe, ou se nega a participar de algum programa de desenvolvimento. O conhecimento do professor, o livro didático, os recursos audiovisuais, etc., são fontes que, por si mesmas, não garantem influenciar o indivíduo adulto para a aprendizagem. Essas fontes, portanto, devem ser vistas como referenciais opcionais colocados à disposição para livre escolha do aprendiz. 4) Prontidão para aprender. O adulto está pronto para aprender o que decide aprender. Sua seleção de aprendizagem é natural e realista. Em contrapartida, ele se nega a aprender o que outros lhe impõe como sua necessidade de aprendizagem. 5) Orientação para aprendizagem. A aprendizagem para a pessoa adulta é algo que tem significado para o seu dia-a-dia e não apenas retenção de conteúdos para futuras aplicações. Como conseqüência, o conteúdo não precisa, necessariamente, ser organizado pela lógica programática, mas sim pela bagagem de experiências acumuladas pelo aprendiz. 6) Motivação. A motivação do adulto para aprendizagem está na sua própria vontade de crescimento, o que alguns autores denominam de "motivação interna" e não em estímulos externos vindo de outras pessoas, como notas de professores, avaliação escolar, promoção hierárquica, opiniões de "superiores", pressão de comandos, etc.
 

Referências:

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Ciência e espiritualidade – Walter T.Andrade

Nos tempos atuais, grandes transformações estão ocorrendo mundialmente em âmbito social, político e psicológico. Mudanças acontecem em períodos de tempo cada vez menores, deixando-nos perplexos e evidenciando que os acontecimentos precipitam-se em vertiginosas projeções que avaliamos superiores a nossa capacidade de assimilação. Os meios de comunicação, a informática, os mecanismos de interação interpessoal, pelo avanço da tecnologia eletrônica, tornam o mundo, antes um vasto globo de imensas distâncias, num território de contigüidades espantosas. Os extremos se tocam, as diferenças se amoldam, o tempo se adelgaça , induzindo à experiência inédita da interface: tudo o que parecia intransponivelmente distante tende a ser instantaneamente vizinho.
O dinamismo das transmutações do universo humano objetivo delineia o palco por onde realizamos nossos passos, decididos por vezes, inquietos por outras, mas sempre surpresos com a presteza pela qual essas variações ocorrem.
 
O mundo objetivo tem por característica atual a necessidade do imediato ajuste a novas situações, formulação de novas soluções para velhos problemas e, fundamentalmente, a abertura da mente para propostas de vida inovadoras e inéditas.
Por isso, a inovação, a geração de novas idéias, o enfoque do mundo por perspectivas arrojadas constituem o desafio que, pelo aspecto psicológico e subjetivo, são a garantia de sucesso da coletividade no caminho inusitado do Terceiro Milênio. Nada mais do que o entendimento perfeito da atual conjuntura da história da humanidade poderá satisfazer a condição de eficácia para as medidas de tratamento da problemática humana. Nada além do que a clara percepção do momento evolucional que a humanidade atingiu constituirá a chave para o encaminhamento dos destinos humanos através de medidas filosoficamente adequadas.
 
No entrechoque desses dois mundos, o mundo objetivo das transformações inexoráveis e o subjetivo das adequações inadiáveis, uma luz superior brilha como estrela guia, como sol fulgente a iluminar os caminhos das decisões pessoais e coletivas: o conhecimento superior dos Mestres, Sabedoria das Idades, a rota, a estrada segura que sustentou os passos de antigas civilizações que nos antecederam no curso da História.
 
A tecnologia tem sua tônica de dinâmica incoercível, os tempos de transição do Segundo para o Terceiro Milênio tem seu aspecto vertiginoso, a adequação humana às novas perspectivas tem sua urgência declarada. Por outro lado, a experiência humana no campo do pensamento filosófico e da intuição tem seu valor realçado diante dessas conjunturas hodiernas , ou seja, o acervo de conhecimentos conquistados e projetados no âmbito humano pelos Mestres e Condutores da Evolução assume, agora, transcendental importância como mediador, seguro e infalível, na escolha dos destinos da civilização atual.
 
Esses conhecimentos ao qual nos referimos, oriundos de primevas civilizações, foram conservados e transmitidos pelos Mestres da atual raça humana em evolução, raça que veio em contínuos deslocamentos, desde há um milhão de anos, no sentido leste-oeste, conduzindo a luz do entendimento, para o seu destino preestabelecido, plasmando povos, ideais, artes, ciências e filosofias. Como exemplo de um momento magnífico dessa trajetória, da luz projetada no plano humano, verifica-se a presença da Grécia Clássica com tudo de belo e virtuoso que legou à posteridade. A esse exemplo poderemos adicionar Egito, Índia, Tibete, Caldéia.
 
No bojo desses processos evolutivos ficou preservado o conhecimento básico e essencial para sustentar , salvaguardar e orientar o que hoje denominamos mudança de ciclo, transição do Segundo para o Terceiro Milênio, da Era de Peixes para a Era de Aquário.
 
Como inicialmente foi considerado, a rapidez das transformações dá o perfil da nossa época de transição para o novo século e esse dinamismo, que é reflexo do acervo científico e tecnológico, traduz o sentido do gênio humano em busca do seu destino evolutivo. Entretanto, devido à enorme responsabilidade ética e humana que esse desiderato envolve é imperioso, como sempre foi, mas agora mais do que nunca, o refazimento de alicerces que, ao sabor das investidas do progresso, por vezes faltam para suportar, com equilíbrio, o arrojado desempenho humano no campo tecnológico.
 
Isso se faz utilizando o discernimento dos Mestres e Condutores da Evolução Humana, acolhendo seus ensinamentos, seguindo suas trajetórias luminosas e, fundamentalmente, realizando em nós mesmos a expansão da consciência, erguendo nossa mente para uma plena comunhão com a divindade.
 
Compõe esse quadro, em suma, a missão e proposta para o encontro entre a tecnologia e a ética, ou mais, da harmonização dos interesses científicos com as realidades espirituais. E isto assume apecto ainda mais importante quando consideramos que no Brasil, Pátria generosa e hospitaleira, predestinada a um futuro espiritual luminoso, tem no seu solo pródigo um palco dadivoso para as próximas evoluções humanas, no coração humanitário dos brasileiros o esteio para essas realizações e no espaço infinito a presença magnânima da constelação do Cruzeiro do Sul, sob a luz da qual tivemos o privilégio de abrirmos nossos olhos para o mundo.

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Democracia Participativa – Walter T.Andrade

"Democracia Participativa: evolução, sentido, movimentos e ação social"

Parte I – A evolução política, da autocracia à Democracia Participativa (autocracia, aristocracia, democracia e Democracia Participativa)

A Política conforme a Filosofia Grega Clássica / Platão e Aristóteles

O grande, o verdadeiro político não é, diz Platão, o homem prático e empírico, mas o sábio, o pensador. Não realiza tanto as obras exteriores, mas, sobretudo, se preocupa com espiritualizar os homens. Para Aristóteles, o Estado deve promover, antes de tudo, o bem espiritual dos cidadãos, educá-los para a virtude, e ocupar-se com o seu bem-estar material apenas secundariamente e instrumentalmente. Desta maneira é concebido o Estado, educador de homens virtuosos, segundo as virtudes que se referem a cada classe, respectivamente.

A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do Estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objeto o indivíduo, aquela a coletividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social. Quanto à forma exterior de Estado, Aristóteles distingue três principais: a monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia. As preferências de Aristóteles vão para uma forma de república democrático-intelectual, a forma de governo clássica da Grécia, particularmente de Atenas.

A análise do quadro referente à forma exterior do Estado nos leva a concluir pela existência de um caminho entre a autocracia e a Democracia Participativa. Constatamos que, na evolução de governo de um só para governo de todos, o conceito de unidade é retomado, de forma orgânica. Temos, então, Democracia Participativa como forma exterior do Estado, que é o governo de todos, cujo caráter e valor estão na Liberdade, Igualdade e Fraternidade, e cuja degeneração é a anarquia.

Parte II – O sentido da Democracia Participativa e suas possibilidades na sociedade contemporânea

Democracia Participativa é o governo simultâneo de vários chefes, com distribuição eqüitativa dos poderes. É o sistema de governo onde os governantes e governados agem em conjunto. Implica na colaboração coordenada de todas as classes promovendo o desenvolvimento, progresso, evolução cultural e bem estar dos cidadãos, reconduzindo a sociedade às suas finalidades essenciais. Com o advento da Democracia Participativa teremos, também, o fim das lutas entre classes sociais. Os profissionais, universitários e técnicos, que serão futuramente a maioria de qualquer grupo humano, devem estudar e praticar, desde o lar e da escola, um código de ética profissional, como regras de conduta, dignificação profissional e funcional. Todas as classes, organizadas e estruturadas de modo eficiente, tornam-se conscientemente co-responsáveis pelo melhoramento da estrutura social, econômica e político-administrativa, pela qualidade de vida, segurança, ordem, prosperidade, evolução e destino da comunidade.

Os governos executivos são transitórios, com tempos de existência determinados. As classes sociais são permanentes e, portanto, cabe a elas, como verdadeira representação e expressão social, transmitirem ao governo o sentido de estabilidade, segurança e continuidade da vida comunitária, cabendo ao Estado, apenas, elaborar, coordenar e fiscalizar a legislação adequada, para execução das soberanas decisões e recomendações da sociedade civil.

Numa sociedade verdadeiramente civilizada, não existem crianças abandonadas, analfabetos, doentes não atendidos, desocupados, marginais, mulheres marginalizadas, anciãos desamparados ou mendigos. Os governos a prazo certo são descontínuos, transitórios, instáveis, por vezes displicentes, irresponsáveis, pela elástica tolerância dos governados, pela ausência de planejamentos, programas, e pela quase certeza da impunidade, pela não exigência de prestação de contas. Na Democracia Participativa temos um governo com serviços minimizados e sociedade civil atuante, ágil, consciente, diminuindo as despesas públicas.

Parte III – Movimentos na direção da Democracia Participativa

Consideramos estes movimentos como de fundamental importância para o desenvolvimento das bases de realização da Democracia Participativa e cremos que, no alvorecer do terceiro milênio, muitos intelectuais se debruçarão sobre esses assuntos, traçando objetivos, realizando levantamentos históricos e, muito mais, efetuando estruturações teóricas para a consecução de uma sociedade participativa, que traga à face da Terra a dignidade e a ética em todo o seu alcance, estabelecendo nova era para a evolução da humanidade.

Entramos no século XXI com a derrocada da polaridade esquerda-direita. Hoje, temos as realidades do fim do comunismo e do capitalismo não conseguindo resolver as questões básicas da humanidade, ou seja, a guerra, a fome e a miséria. Neste início de século XXI, podemos visualizar a humanidade por duas perspectivas diferentes mas complementares: a perspectiva filosófica e a perspectiva histórica ou sociológica. Aqueles que continuam estimulando ou acreditando na luta entre classes estão incidindo num grave erro, pois a necessidade dessa luta é um fato superado tanto pelo aspecto histórico, filosófico e humano. Atualmente, ganha corpo a noção da cooperação entre as classes no lugar da luta entre as elas. A parceria, a solidariedade, a cooperação começa a substituir o velho conceito da competição, tão defendido e estimulado no século XX.

Parte IV – Democracia Participativa como regime político e método de ação social

A questão do regime político: A elevação do nível cultural da sociedade, sua politização, dará condições para a escolha do regime político e dos melhores governantes. A verdade reside na reforma do comportamento humano. O trabalho de transformação do comportamento humano, em função da hierarquia, ética e disciplina, possibilita o planejamento consciente dos destinos da humanidade.

Alguns objetivos básicos da Democracia Participativa:

Elevar o nível cultural e político da sociedade. Organizar a sociedade civil como poder político e consultivo, através de profissionais, universitários e técnicos, em parceria com o governo. Difundir o ideal do valor profissional como função social e não, apenas, como atividade no mundo dos negócios. Possibilitar à sociedade civil a escolha do melhor sistema de governo para realização da Democracia Participativa. Desenvolver e ampliar a plena vigência da Democracia Participativa. Fornecer ao governo a base ideológica, administrativa, cultural e social, ainda não existente em qualquer nação do mundo atual. Instituir as bases de nova pedagogia social. Possibilitar o aparecimento de líderes, harmonizados com a ideologia de Democracia Participativa, que não sejam, apenas, lideres carismáticos ou populistas, mas sim condutores espirituais da humanidade. Fundar partidos políticos que reunam cidadãos de moral compatível com a ideologia participativa, comprometidos com os ideais coletivos. Criar oportunidades para que cidadãos de reconhecidas virtudes cívicas tenham acesso aos postos de comando ou decisão nas empresas privadas ou no governo. Definir como prática da Democracia Participativa o critério básico da realização do cidadão conforme sua natureza pessoal, espiritual, psíquica, profissional ou ideológica. Incentivar a cidadania na atuação civil, trazendo para o Município as responsabilidades e atribuições da formação da nacionalidade. Definir as bases do controle social como regulador de todas as atividades sociais, econômicas e políticas da nação, como um todo. Reformar a prática do mandato político, eliminando a figura do pseudo-político que age por interesses pessoais ou restritos. Estimular a prática do verdadeiro mandato político dirigido para o bem coletivo. Criar mecanismos para que a sociedade civil, obedecidos os fundamentos constitucionais, as leis vigentes, o direito de defesa, o estado de direito, possa agir com rapidez, corrigindo possíveis desvios de conduta de qualquer cidadão quando em cumprimento de qualquer mandato, originado por voto popular. Outorgar à comunidade a oportunidade de, por rápido e simples plebiscito, corrigir seus possíveis erros na escolha de seus eleitos. Instituir as bases de uma doutrina sociológica funcional, global, firmada na própria natureza humana, alicerçada na sua origem, natureza, função e finalidade. Estabelecer o trabalho de renovação social a partir do Município. As comunidades do Município e da terra devem estudar, debater e originar projetos para a solução dos problemas de ordem econômica, social, política e administrativa. Criar mecanismos para integração desses projetos no âmbito federal. Estabelecer condições para que esses estudos, e suas aplicações práticas, sejam processados sem lutas de classes, sob o comando de profissionais, universitários e técnicos, no exercício de função social. Sedimentar a consciência da responsabilidade da cada cidadão pelo destino, progresso, segurança e felicidade dos grupos humanos regionais e da nação como um todo.

Bibliografia:

Padovani, Umberto; Castagnola, Luís

; História da Filosofia, 11ª Ed., Ed. Melhoramentos, 1977.

Souza, Carlos Lucas de

; O Raiar de Um Novo Mundo, 1ª Ed., Ed.Gráfica Alvorada Ltda., Brasília, 1968

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Oração às Mães – Walter T.Andrade

Desde a mais remota antigüidade, em todos os povos, dos mais evoluídos aos mais bárbaros, a mulher sempre foi preservada das guerras. Nunca foram elas convocadas para a frente de batalha. Enquanto os homens iam às guerras, as mulheres ficavam no lar.
Até hoje é assim. Apesar de existirem, atualmente, mulheres profissionais nos exércitos e polícias, elas sempre são preservadas dos confrontos mais diretos. Em se tratando de policiais, percebemos que elas são destacadas para os serviços de manutenção da ordem, assistência humana, orientação pública.
Isso não ocorre por acaso, ou por mero fato de diferenciação física, posto que, biológicamente, o homem é dotado de maior recurso para a força bruta. Não é assim.
 
A humanidade sempre manteve acesa em sua consciência o fato de que a mulher existe para gerar e manter a vida e não o contrário.
Em todas as teogonias, em todas as tradições da humanidade, sempre existiu a noção da trindade, ou seja, a idéia de que tudo provém de uma estrutura básica do Universo, na qual temos um poder masculino, o Pai, um poder feminino, a Mãe, e o resultante desses poderes que é o Filho.
O Pai origina; a Mãe gera e mantém; o Filho tem a função da transformação. Essa trindade era denominada no Egito como Osiris, Ísis e Horus; na Índia como Brahmá, Vishnú e Shiva; entre os cristãos, hoje, denomina-se como Pai, Mãe, ou Espírito Santo, e Filho. Daí vem a tradição ocidental de Maria, a Mãe. Maria vem do latim mare, mar, águas genesíacas.
 
E no Gênesis de Moisés está escrito que, no início, "o Espírito de Deus vagava por sobre as águas". Portanto, o termo mãe tem um significado cósmico da mais alta importância. Mãe terrena é a projeção da Mãe Divina na Terra, plasmação física do Mundo das Leis. Por isso, a Mãe Divina, o Segundo Logos, Visnhú, Ísis, Maria, ou o nome que se queira dar, de acordo com a tradição de cada povo, coloca no mundo um ser que a representa, na figura da mãe humana. Daí que, homenagear a mãe dos homens é homenagear a Mãe Celestial. E nada mais justo do que termos um dia especialmente dedicado a ela, à mãe humana.
 
O planeta Terra é mãe. Por isso o chamamos de Mãe terra. A Natureza é mãe. Por isso que a chamamos de Mãe Natureza. O Brasil, apesar de ter um nome masculino, é uma mulher. O Brasil é mãe. Tanto que, no Hino Nacional Brasileiro temos o seguinte: "dos filhos deste solo és mãe gentil", deste solo não só o brasileiro, mas do mundo inteiro, porque o Brasil, como mãe planetária, recebe em seus braços filhos nascidos nas mais distantes regiões do planeta.
Logo, Irmãos na Terra, irmãos no Céu.
 
Tudo o que possamos falar é pouco. A mãe gera, aquece, aleita, conduz, orienta, ouve, ampara. Os homens sempre tiveram consciência disso, através dos tempos, mesmo os mais embrutecidos. Por isso que as mulheres nunca foram convocadas para os campos de batalha. A mãe veio para dar vida e não para tira-la.
Preservar a mãe, a mulher, é preservar a vida.
 
Podemos medir a grandeza de um povo pela maneira como esse povo trata suas mães. Um homem que não cuida bem de sua mãe não merece ter uma boa esposa. Porque sua esposa é a continuação espiritual de sua mãe. Isso é cristalino como a luz do Sol. Ter mãe é uma bênção. Ser mãe é uma glória!
 
É sabido que muitos contam que nos campos de batalha, freqüentemente, os homens morrem chamando por suas mães. Um dia, as guerras serão banidas da face do planeta. Isso não será por decreto, leis ou pactos internacionais. Isso ocorrerá pela pacificação da alma humana. Essa pacificação será pela atuação da mãe na consciência dos homens, pela atuação da mãe humana e da Mãe Divina. Podemos falar pelo conceito filosófico e profundo que o nome mãe tem.
 
O ser humano que gera idéias espirituais, que produz a evolução dos homens, que possibilita o entendimento e a concórdia, exerce o poder de mãe. Por isso, na linha de raciocínio de cidadania temos uma direção de atuação que começa na mãe, passa pelo professor e se reflete no político. Temos, então, o seguinte: transformação social efetiva não se conseguirá, somente, por efeito de decretos ou punições. Transformação coletiva em direção do equilíbrio social será conseguido pela manutenção da saúde familiar, pela geração de comportamentos individuais compatíveis com a visão de uma Nova Civilização.
 
E essa Nova Civilização, que tanto almejamos em nossos sonhos de Justiça, Fraternidade e Paz, tem por princípio a família. E a família, por sua vez, tem por princípio a Mãe.
 
Portanto, parabéns às Mães, salve esse dia glorioso no qual homenageamos a mãe humana e a Mãe Divina. E que sejamos, sempre, dignos dos deuses pelo fato de glorificarmos essa chama que ilumina nossa vida e os destinos da humanidade. Todos nós podemos reverenciar a chama mas quem a mantém acesa é a Mãe, por ser ela uma Sacerdotisa. Sacerdotisa, ou Sacerdote de Ísis, Sacerdote da Mãe Divina. E que essa Sacerdotisa, a mãe humana, seja glorificada hoje, nesta data, e por todos os séculos que virão, em nome da Mãe Divina e em nome do Grande Plano de Manifestação Universal.
Que assim seja!

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O Renascimento dos séculos XXI e XXII

A queda do Império Romano

De 753 a.C. até 476 d.C. o mundo romano existiu através de três sistemas de governo: monarquia, república e império. Surgindo pela unificação de tribos à margem do Rio Tibre, que viviam de modo simples e rudimentar, esse mundo foi o maior exemplo de universalidade que existiu na história da humanidade.
Nos seus 1229 anos de existência, a organização e a disciplina, numa civilização não tão brilhante como a grega, a sociedade romana distinguiu-se não pela profundidade do conhecimento do espírito humano mas, sim, pela enorme capacidade de realizações práticas.
Mas, essa civilização esgotou seus recursos e possibilidades, ruindo com a invasão dos bárbaros, no século V.
O homem consciente deste início de século XXI está contemplando as mudanças deste tempo com a mesma apreensão do homem do século V, diante da queda do Império Romano.
 

O Renascimento dos séculos XV e XVI

Denomina-se Renascimento, ou Renascença, o período particularmente fértil em realizações artísticas, literárias e científicas que abrangeu os séculos XV e XVI.
A Renascença é uma poderosa afirmação do Humanismo, rompendo com a Idade Média, quando o homem exaltado até à divindade, livre de si mesmo, torna-se senhor do mundo, dominador da natureza.
Passou-se a valorizar o racionalismo, que é a expressão do Humanismo, na medida em que a razão diferencia o homem dos outros seres vivos.
A Renascença não foi um movimento apenas artístico-literário, mas teve um sentido muito mais amplo do que se pensa, porque alterou profundamente o comportamento humano, produzindo transformações de grandes conseqüências, pois contribuiu para a constituição da estrutura da cultura e da mentalidade modernas.
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Ação coletiva

Transformação da consciência

Da mesma forma que nos séculos XV e XVI a humanidade passou pelo Renascimento, rompendo com a Idade Média, também está em curso o processo de transformação da consciência, libertando o ser humano das injunções seculares de submissão às falsas idéias da sua própria humanidade, libertando-o do passado, levando-o a um futuro de verdadeira existência cósmica, humanisticamente expressado na modernidade do Terceiro Milênio, em forma de convivência pacificamente construtiva e absolutamente fraternal.
 

Nova Didática

O Renascimento para o Terceiro Milênio está associado e dependente do surgimento e aplicação de uma Nova Didática que não será fruto do trabalho de um gênio, mas sim da ação coletiva de profissionais em cooperação multidisciplinar, em parceria sinérgica, pela via da democracia participativa.
Quando se diz Nova Didática a isso nos referimos para estabelecer distinção com a metodologia empregada até agora, desde o passado recente. Na verdade, existe somente uma Didática, aquela de natureza cósmica, estruturada em conceitos universalmente válidos. A Nova Didática, portanto, será aquela que seguirá os padrões éticos, estéticos e espirituais ensinados pelos Mestres da Humanidade, através dos séculos.
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Era de Aquarius

Padrão evolutivo para a Era de Aquarius

Logo, não se trata de reformar, corrigir ou reparar o que ficou para trás. Significa, isto sim, produzir no âmbito da consciência dos homens uma forma de pensar absolutamente afinizada com o padrão evolutivo do ser humano para a Era de Aquarius.
Por isso, a humanidade renovada subirá um degrau a mais em sua jornada evolutiva.
Daí denominar-se esse fato como a eclosão de uma Nova Civilização.

Dez pontos básicos

Podemos eleger alguns pontos básicos a serem observados por essa Nova Pedagogia do Terceiro Milênio:
  • Prática da ação cooperativa no lugar da competição
  • Vivência da fraternidade.
  • Cultivo dos processos intuitivos como veículos do conhecimento
  • Busca do Autoconhecimento
  • Valorização da prestação do serviço voluntário
  • Reciprocidade social, ou seja, cada cidadão devolvendo à sociedade os benefícios que dela recebe
  • Valorização do trabalho coletivo, multidisciplinar
  • Afirmação cultural e legal de que, além dos Direitos de cada cidadão, o cumprimento dos Deveres é imprescindível para o equilíbrio social
  • Integração da Ética na Didática
  • Exercício pleno da Democracia Participativa.
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